Ensaio Book Ana diária 1

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31 de outubro de 2012
"I just wanna be free. I just wanna be me."

sábado, 6 de março de 2010

Falando de amor e de filmes

Antes tarde do que nunca! Aqui estou eu, agora para assumir, de fato o blog de cinema: todas as semanas novos posts e novos filmes.
Para ir me redimindo mais rapidamente, hoje falarei sobre dois dos muitos filmes que vi durante as férias. Duas grandes, maravilhosas e veteranas atrizes fizeram desses dois filmes ótimas obras do cinema. Michelle Pfeiffer, no surpreendente e intenso "Chéri" e Meryl Streep, no hilário e delicioso "Simplesmente complicado". O primeiro filme eu assisti bem antes de ir para praia e em um dos meus passeios pela beira do mar, já pensava em escrever um post sobre ele, o tempo foi passando e eu acabei não escrevendo. No meu primeiro dia em Porto Alegre depois do final das férias, cheguei da estrada direto no shopping para ver o segundo filme, já que sou fã alucinada da Meryl e foi hoje a tarde que, pensando aqui com meus botões, percebi uma ligação tremenda entre os dois filmes. Apesar das histórias se passarem em momentos completamente distintos e tratarem de fatos bastante diferentes, na essência, os dois filmes falam sobre relacionamentos, amores mal resolvidos, as vontades e as incertezas do amor. "Chéri" é o tipo de filme que "te pega de jeito", muitas pessoas que assistiram ou que, ainda irão assistir, com certeza se sentirão em algum momento ligadas aquela história, porque é assim mesmo que as coisas acontecem, os fatos são diretos, pega na ferida, trata de amor verdadeiro, de encarar o agora, de arriscar, de deixar amar. O filme conta a história de Lea e Chéri, uma prostituta de renome e o filho de uma colega igualmente conhecida, um rapaz bem mais jovem entregue as promiscuidades e as drogas e que Lea se responsabiliza por colocá-lo na linha. Lea e Chéri se apaixonam de forma avassaladora e passam anos juntos afastados de tudo e de todos até que a mãe de Chéri decide casá-lo com uma garota de sua idade para que possam ter filhos e constituírem uma família. Contrariado, porém incentivado por Lea, Chéri casa. O tempo passa e entre encontros e desencontros, negações e afirmações, Lea e Chéri continuam apaixonados, mas impedidos de amar um ao outro, impedidos pelo medo, pelo preconceito, pelas incertezas, pelos outros, mas principalmente por eles mesmos. Fica um pouco difícil falar sobre o ponto chave desse filme porque, para mim, esse ponto é exatamente o final do filme que é extremamente chocante e deixa aquela pulguinha chatinha atrás da nossa orelha, aquela velha pulga que faz a gente pensar e refletir sobre as nossas próprias vidas. É um filme gostoso de assistir, mas ao mesmo tempo é daqueles que invoca esses pensamentos e que, pode até mesmo, causar um drama interno. A Michelle está divina. E o filme definitivamente é bastante marcante. Já Meryl Streep, Alec Baldwin e Steve Martin, nos levam às mesmas incertezas, delícias e loucuras dos caminhos do amor, porém com uma pitada deliciosa de humor. Jane está separada de Jake há 10 anos e os dois mal se falam desde então mesmo tendo três filhos juntos. Jake está casado com uma bela jovem e Jane começa a se sentir bem consigo novamente e faz sucesso nos negócios. Quando ela decide reformar a casa, conhece o arquiteto Adam, também divorciado. Adam não poupa as investidas em Jane que, desacostumada, mal percebe. Durante as festas de comemoração da formatura do filho, Jane e Jake tomam um porre (cena sensacional do filme) e transam, iniciando um divertido caso escondido de tudo e de todos. Entre idas e vindas com Jake, Jane começa a sair também com Adam até que um descobre a verdade sobre o outro e Jane é obrigada a decidir com quem realmente quer ficar. O filme é hilário do início ao fim, é a certeza de boas risadas, mas não deixa de fazer com que a gente pense. A Jane passou anos sozinha tentando entender o que ela realmente queria para a sua vida e ela precisa, depois de todo esse tempo, decidir entre um antigo ou um novo amor. E ela passa pelos mesmos medos, incertezas, preconceitos, encontros e desencontros, até finalmente conseguir tomar uma decisão, coisa que muitos não conseguem tomar em suas vidas. Meryl Streep também dá um show de interpretação e de beleza na tela, dá gosto de ver!
O fato é que os dois filmes falam de "passado vs. presente", amores (im)possíveis, sobre a importância de darmos mais valor aos momentos e aos sentimentos e, principalmente, sobre a necessidade de escutarmos os nossos corações, inevitavelmente, eles são sim, muitas vezes pelo menos, mais sábios que a nossa razão. Às vezes é melhor arriscar do que viver a vida arrependido por algo que não se fez. Como em "Chéri" amor é sexo, é dúvida, é paixão, é dor, é angústia, é incerto, mas é também como em "Simplesmente complicado", é sexo (hehe), é dúvida, é paixão, boas risadas, festas, novas surpresas, momentos inesquecíveis a dois, família, compreensão. Pra resumir tudo, acho que o título do segundo filme explica bem o que é o amor, né? Simplesmente complicado... mas uma delícia! Assim como os dois filmes, vale a pena conferir!

E amanhã é noite de Oscar! Infelizmente esse ano não consegui assistir à muitos filmes que estão concorrendo. Por isso e também para não manifestar meus votos, resolvi falar hoje sobre filmes que não estão no páreo, mas na semana conversamos sobre os vencedores.
Até a próxima!
Ah! Se tiverem pedidos e/ou indicações de filmes, eu agradeço!
Beijos,
Pam

Um comentário:

  1. Assisti os dois filmes... não sei qual deles amei mais.... fantásticos... a atuação das protagonistas é digno de nota... e a comidaaaaa.... nossaaaa... Cheri.. hummmm ... comida prazer.... diliciaaaa.... Simplesmente complicado... uma comida para cada situação... uhuhuhuhhuh....
    beijos e até à noite do oscarrrr... vai dar panelaaaaaaaaa...

    Karen
    www.comidafala.blogspot.com

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