Minha primeira idéia para o post de hoje era falar do Sobrenatural, mas serei obrigada a desviar o assunto. Todo caso, indico com toda a certeza o filme. Pra quem é fã do gênero do terror, não perde tempo e assiste esse filme logo que possível. Seguindo uma linha moderna tratando-se de efeitos especiais (muito bem produzidos), mas conservando o clima, os bons clichês e aspectos importantes dos clássicos de horror, Sobrenatural surpreende! Vale muito a pena! Não tenho certeza se ainda está em cartaz nos cinemas de Porto Alegre, eu consegui assistir em uma sessão no PlayArte de São Paulo e fiquei aliviada de ter curtido esse filme na telona, um filme de terror de peso! Não percam!
Ainda tenho coisas para falar desse filme, também do belo e interessante Água para elefantes e do drama familiar guiado pela ótima Nicole Kidman Reencontrando a felicidade. Mas tudo isso vai ficar pra próxima, talvez ainda nesse final de semana, levando-se em conta que estou em Sampa, morta de cansada e, como no resto da semana, bastante inspirada! Falando nessa tal inspiração, uma manhã dessas indo para o trabalho tive uma idéia para um roteiro de comédia – inédito pra mim! – já comecei a desenvolver e acho que vai ficar bacana! Tô numa maré boa de inspiração e quero ver se utilizo isso para o blog também.
Enfim... para uma roteirista que tem como preferência escrever temáticas de medo, horror e eventos inexplicáveis, hoje meu dia teve boas pitadas de humor negro e gostinho de filme de terror.
Cheguei ao aeroporto com uns quarenta minutos de antecedência para o meu vôo. Fiz o check-in, passei na farmácia, conversei um pouco com a mãe... depois disso foi o suficiente para chegar o horário do embarque. A hora de passar pelo detector de metais é sempre uma questão incerta pra mim. Nessas vindas a São Paulo já tive que tirar até o tênis numa das vezes. Eis que hoje, apitou. Ok, tirei minhas pulseiras, relógio, casaco... resolvido o problema, passei tranquilamente! Assim que passei do detector, o rapaz que estava cuidando das malas que passavam pelo raio-x me olhou e disse: “Posso ver se tem uma faquinha dentro da sua bolsa?”. Por um segundo pensei que pudesse ser alguma coisa qualquer – outra vez um marcador de página de imã que carregava dentro de uma das malas pareceu um estilete no raio-x – eis que, lembrei! Eu estava mesmo carregando uma pequena faca, afiada e pontuda dentro da bolsa!!! Daquelas bem de filme, que o assassino usa para matar suas vítimas!!! Calma! Eu não planejava cometer um homicídio no avião, vinha carregando a faca na bolsa para cortar as maçãs que levo para comer no trabalho, mas esqueci de tirar antes de viajar. Resultado: ataque de riso, né? Vergonha misturada com um sentimento do tipo: isso só acontece comigo... e quer saber? É muito divertido! Eu sempre tenho histórias pra contar. Rsrsrs. O rapaz queria que eu deixasse minha faquinha de estimação dentro daquele enorme recipiente onde as pessoas largam esse tipo de coisas. Mas, eu não queria perder minha faca! Pedi para sair e entregar para minha mãe, ele deixou. Saí novamente, chamei a mãe.. ela veio até mim e eu apontei a faca em direção a ela, rindo. Ela me olhou e disse: “Que isso?? Por que tu tá carregando essa faca?”. E eu rindo muito respondi que era por causa da maçã. Rsrsrs. Depois disso consegui embarcar, ainda tinha um tempo antes de entrar pra aeronave, então passei na livraria para comprar uma revista, enquanto estava lá o pai me ligou, contei a história pra ele que riu do outro lado do telefone e, detalhe, enquanto eu contava dizendo que queria matar todo mundo no vôo, uma das atendentes da loja ficava só rindo tentando disfarçar, só que não rolou, eu vi ela rindo e aí me deu mais vontade rir ainda.. Ai ai, só eu mesmo! Adoro!
Pra completar, chego no hotel para fazer o check-in, o recepcionista completa alguns dados que estavam faltando no meu cadastro, me passa os valores, tudo direitinho, e me pergunta: “Pode ser no décimo terceiro andar?”. Na hora me deu vontade de rir... nunca vi eles perguntarem se o andar está bom, mas quando se trata do 13, acho que eles precisam perguntar. Aceitei tranquilamente, é claro! Superstição, sobrenatural, filmes sobre o assunto, tem muita história em volta dos andares 13 de vários edifícios do mundo... prato cheio para uma roteirista e fã do horror! Tô me sentindo ótima! Rsrs. Acho até que vou deixar a comédia para terminar outra hora e vou investir em um roteiro de terror. Perfeito, né? Conceber uma história de terror, em São Paulo, sozinha em um enorme hotel, dormindo no décimo terceiro andar. Meda!! Vamos ver o que a madrugada me reserva!!
Era isso, pessoal! Ah, preciso dizer que, dessa vez eu de fato constatei, eu tenho uma relação de amor e ódio com São Paulo. Sempre que chego aqui e começo a andar de taxi olhando pela janela toda aberta, penso que a cidade tem um quê de muito interessante, sei lá, parece que ela invade a gente, é uma sensação boa chegar aqui; parece que a inspiração explode dentro da gente, que de repente parecemos mais parte do mundo... não sei explicar. Por outro lado, basta perceber que está demorando mais de 40 minutos pra chegar ao hotel e já estou estressada com o trânsito insuportável e o ar super mega ultra poluído e pesado que bate no rosto, de repente fico com uma certa repudia da cidade. Amor e ódio o tempo todo! O bom de ficar aqui onde eu estou é que não lembro muito das coisas que não gosto de Sampa, estou do lado da Avenida Paulista – que eu adoro! – e o bairro do curso também é uma fofura, então tá bacana! Posso curtir as coisas de que gosto por aqui!
Por enquanto vou ficando por aqui.. com toda essa inspiração, quero ver se volto até o final do finde.
Nos vemos por aí!
Beijos,
Pam
PS.: Sempre tem um recadinho pra ela...”Sing out this song and I’ll be there by your side..” Já estou com tanta saudade!!! Te gosto muito! Beijo beijo!
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